sábado, 19 de novembro de 2011

Bartolomeu Dias

NOME: Bartolomeu Dias  l  NASCIMENTO: 1450 em Mirandela, Trás-os-montes [??]l  ÓBITO: 29 de Maio de 1500 (com 50 anos) no Cabo da Boa Esperança l  NACIONALIDADE: Portuguesa  l  OCUPAÇÃO: navegador  l  FAMÍLIA: Diogo Dias, irmão e Dinis Dias e Fernandes (parente, navegador em 1440).

PRINCIPAIS FEITOS: Bartolomeu Dias ficou célebre devido a ser o primeiro a dobrar o Cabo da Boa Esperança em 1488 quebrando a ideia de o Oceano Atlântico e o Oceano Índico serem incomunicáveis, sendo assim o primeiro europeu a navegar no Oceano Índico, cartografando tudo o que viu.

BIOGRAFIA: Bartolomeu Dias iniciou a sua carreira como capitão do barco que fazia a volta do Mediterrâneo. Durante a juventude sabe-se que frequentou a Universidade de Lisboa com as disciplinas de Matemática e de Astronomia. Sabia calcular coordenadas geográficas e estava mais apto a enfrentar as tempestades do Golfo da Guiné. Em 1486 o rei D. João II confiou-lhe duas caravelas e uma naveta de mantimentos e esclareceu publicamente que seriam para ter notícias de Preste João, não esclarecendo o seu objectivo: perceber a verdadeira extensão do continente africano. Bartolomeu Dias partiu de Lisboa com as embarcações que o rei lhe confiara, em 1487. Descobriu pelo caminho várias ilhas. Chegou perto da Namíbia e pensando estar perto do fim do continente mandou a naveta de mantimentos ficar ali e esperar. Em seguida, foi apanhado por uma tempestade e afastou-se da costa. Procurou costa para Este e não encontrou, então manda virar para Norte e passados uns dias vêem-se montanhas do lado Oeste e não do lado Este. Tinham passado o Cabo! Passado mais algum tempo sem víveres os marinheiros ficaram revoltosos e para evitar o motim, manda inverter a marcha. No regresso iam sempre avistando terra que lhes permitiu cartografar o percurso. Chegam a Lisboa em 1488. Só em 1500 a Bartolomeu é permitido acompanhar Pedro Álvares Cabral, mas o destino não é a Índia mas sim Sofala na costa oriental de África. A caminho do Cabo da Boa Esperança, levanta-se um temporal, naufragam quatro naus e Bartolomeu Dias morre no local que trouxe à Humanidade.
[Nota: Os dados biográficos de Bartolomeu Dias contêm algumas dúvidas, sobretudo pela existência de homónimos que viveram na mesma época.] 


Trabalho realizado por: João Maria A. A. B. Oliveira
6º ano / turma H / número: 14

terça-feira, 26 de abril de 2011

Um país à espera de nascer - parte 3 - Os povos peninsulares

 Ora muito bem… Então já ficaste a saber que a Península Ibérica foi, há já muitos séculos, habitada por comunidades agro-pastoris, que viviam da agricultura e da pastorícia.
 O que eu ainda não te contei foi que muitos povos vieram aqui instalar-se,  atraídos pelo clima ameno, pela abundância de água potável e de alimento e ainda pela existência de metais preciosos como o ouro, a prata, o estanho e o cobre.
 Por isso, como podes ver, a Península Ibérica tinha as condições de vida excelentes para os povos nela poderem viver.

 Os primeiros a povoar a Península Ibérica foram os Iberos. Este povo, cujas origens são desconhecidas, pois não se sabe se são oriundos do Norte de África ou da região do rio Ebro (a Este da Península), expandiram-se pela Península Ibérica a partir de 1000 a. C.
 Eram morenos e de estatura média, dominava ainda o fabrico de objectos em cobre e bronze, que usavam para fazer as suas armas, tendo habitado o Sul e Este da Península Ibérica.

 Os Celtas eram um povo originário do Centro da Europa, eram altos e tinham pele, cabelo e olhos claros. Chegaram à Península Ibérica na primeira metade do século VI a. C.
 Conheciam as técnicas de fabrico de ferro (logo as suas armas eram mais fortes que as dos Iberos) e a arte de trabalhar o ouro e a prata e habitaram o Norte e Centro da Península Ibérica. Viviam em castros ou citânias e, ao contrário dos outros povos que ocuparam a Península Ibérica antes, cremavam os seus mortos.

 Os Celtas e os Iberos não se davam muito bem e andavam constantemente em guerras uns contra os outros; mas ao fim de algum tempo começaram a entender-se e a misturar-se, e dessa aliança (entre Celtas e Iberos) apareceram os Celtiberos.
 Estes adoptaram muitos costumes e tradições dos Celtas e dos Iberos. No entanto, continuavam divididos em tribos, que estavam quase sempre em guerra e em conflito. Tal como os Celtas, os Celtiberos viviam em castros e ocuparam a Península Ibérica até 133 a. C., quando foram vencidos e romanizados pelo Império Romano.

 Uma das tribos dos Celtiberos era a  dos Lusitanos. Os Lusitanos eram corajosos, severos e fortes, eram também grandes guerreiros, tanto na luta a pé como a cavalo. Habitavam o Ocidente peninsular entre os rios Tejo e Douro.
 Manejavam com habilidade vários tipos de espadas ou lanças, a sua armadura era composta por um capacete de couro ou metal, um escudo de couro redondo e, para proteger as pernas, usavam ainda polainas de couro.
 Por vezes também usavam fundas como armas de arremesso.
 E despeço-me de vocês, mas prometo voltar e trazer comigo os povos mediterrânicos…
(Continua…)
                   

Gonçalo de Melo Oliveira nº8  turma 5º F

domingo, 27 de março de 2011

Reis... pois claro!

E como em HGP falamos de reis ... deixamos aqui o "nosso" rei que subiu ao trono na aula de EVT!



    Um trabalho de Gonçalo Oliveira, nº 8 do 5ºF!











Trabalhos realizados em EVT sob a orientação de dois professores:
Lucília Matos
Pedro Martins

quinta-feira, 17 de março de 2011

D. Afonso Henriques - Video de Pedro Lino

Animação realizada por Pedro Lino sobre o primeiro rei de Portugal.
http://www.youtube.com/watch?v=KP3DXWv0QxY



 Em concurso no Festival de Animação de Annecy.

domingo, 6 de março de 2011

Latim

Curiosidades sobre o Latim

Bem, como TODOS, mas mesmo TODOS sabem, os Romanos foram quem desenvolveu a vida aqui na Península Ibérica, naquele tempo.
Ora, deixa cá ver, vamos consultar o meu "dossier" que tem o que mesmo interessa... Hum, separador de história, esperam lá...
Ah! Ah!
Aqui está, do que vos vou falar hoje é do Latim, a língua da qual (também) se fez o Português...
Os Romanos quando cá chegaram falavam Latim, e os habitantes da Península Ibérica não. Bem, bem bem, bem mal, isto deu para o torto? Nãão, claro que não! Até resultou bastante bem.
Voltando ao assunto, aqui vão algumas palavras em Português e em Latim:
                 Latim         Português
-----------------------------------------------------
                  sal                 sal
                  lex                 lei
                  agri               campo
                  taurus            touro


Tábula de Gaius Velerius Iulianus
Época Romana. Séc. I d.C. - MNA

Espero que tenha sido útil.
                                                                            

Trabalho elaborado por Filipa Ramalho Nº7 - 5ºF

quarta-feira, 2 de março de 2011

O Nascimento de Portugal - I

Ora bem, por onde começar? Tive uma ideia! Vamos começar assim: há muitos anos atrás…
D. Afonso VI, rei de Leão chamou de França vários cavaleiros que davam pelo nome de cruzados.
Os cruzados usavam uma cruz vermelha ao peito para simbolizar de que eles eram cristãos.
Todos se tinham saído muito bem na luta contra os Muçulmanos mas houve dois cavaleiros que se saíram melhor, o D. Henrique e o D. Raimundo.
Por isso mesmo D. Afonso VI quis recompensá-los, então decidiu dar a D. Henrique o Condado Portucalense para governar e a sua filha mais nova, D. Teresa em casamento, e a D. Raimundo o Condado da Galiza e a sua filha mais velha D. Urraca em casamento.    
Do casamento de D. Raimundo com D. Urraca resultou o novo rei de Leão: D. Afonso VII, e do casamento de D. Henrique com D. Teresa resultou o nosso pequeno D. Afonso Henriques, que se chamava assim porque antigamente os filhos dos nobres tinham de ter o primeiro nome do avô, e o segundo nome do pai.
Mas infelizmente quando D. Henrique morreu, D. Afonso Henriques tinha apenas 3 anos, por isso não podia ainda ser conde do Condado Portucalense, então foi D. Teresa quem ficou no lugar do marido.
Enquanto crescia, D. Afonso Henriques sempre ouviu dos outros nobres muitas histórias sobre o sonho do pai de ser rei, e D. Afonso Henriques cresceu com o sonho de ser rei.
Quando atingiu  a maturidade queria ser "rei" do Condado Portucalense, mas a mãe não achava muita “piada” a isso. Mas como D. Afonso Henriques queria mesmo ser rei, enviou as suas tropas para lutarem contra as tropas “galegas” da sua mãe, (a Batalha de São Mamede, em 1128) saindo D. Afonso Henriques vitorioso, afastando a mãe do Condado Portucalense (tornando-se conde).


Continua…
Trabalho realizado por: Ana Rita Nº2 5ºH 

sábado, 26 de fevereiro de 2011

D. Afonso Henriques... em pequenino... e já grandinho!

Desenho realizado por João Vieitos e Rodrigo Barrocas, nº 16 e 23 do 5º F, com base nas ilustrações de Sandra Serra em "Século XII, Nasce uma Nação", Colecção 10 séculos, 10 histórias, vol. 1, Jornal Expresso, Setembro de 2010.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Um país à espera de nascer... parte 2 - Os povos agro-pastoris


 Agora que já sabes que, há muitos milhares de anos, viviam na Península Ibérica povos que para sobreviver tinham de caçar, pescar, recolher frutos e ainda por cima tinham de se deslocar com as grandes manadas de animais das quais dependiam para sobreviver (os Povos Recolectores), deves estar a pensar: «E então, é assim que acaba? Esses Povos não foram capazes de se desenvolver?».
 Sim, eles conseguiram desenvolver-se, mas foi porque entre 10 000 e 8000 anos a.C. a Terra sofreu alterações climáticas e a temperatura do ar tornou-se mais amena.
 Esta alteração climática proporcionou ao Homem melhores condições de vida e desencadeou o aparecimento de novas plantas. Ao observar o crescimento das plantas silvestres, o Homem aprendeu que, se deitasse sementes no solo, elas reproduziam-se e poderia obter alimentos.
 Nasceu assim a Agricultura, e o Homem passou a não estar somente dependente dos animais que caçava. Além disso, com o passar dos anos, veio também a domesticar pequenos animais, como a ovelha, o porco e a vaca, iniciando assim a prática da Pastorícia.
 Ora, com a Agricultura e a Pastorícia o Homem tinha tudo o que precisava para viver. Por isso já não tinha necessidade de ser nómada e passou a ser sedentário, isto é, a viver sempre no mesmo local.
 Com a sedentarização do Homem veio a necessidade de construir casas e aldeamentos.
 Mas como eram essas casas?
 Eram feitas com pedras, madeira ou barro seco ao sol.
 O aparecimento da Agricultura foi acompanhado por outras inovações técnicas, como:
 
·         Cerâmica;
·         Cestaria;
·         Tecelagem;
·         Moagem de cereais.

  A vida destas comunidades Agro – Pastoris dependia de boas colheitas. Por isso surgiram algumas manifestações religiosas que estavam associadas ao culto da mãe Natureza. O Homem representava a fertilidade da Natureza sob a forma de pequenas esculturas femininas, pois acreditavam que estas trariam abundância de alimentos.
O Homem começou a fazer construções em pedra de grande dimensões, ás quais se dá o nome de megálitos.
 Há vários tipos de monumentos megálitos: uns serviam para prestar culto aos mortos: as Antas ou Dólmens; e outros serviam para prestar culto a Natureza: os Menires e os Cromeleques.
 Como podes ver a Península Ibérica é e foi sempre um local muito concorrido, e vais ver isso nos próximos textos desta “crónica” em que te vou mostrar a história de como vários povos se fixaram na P. Ibérica…



Continua…



Trabalho realizado por Gonçalo de Melo Oliveira, nº 8 do 5º F

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Os primeiros povos a fixar-se e a visitar a P. Ibérica.

guerreiro lusitano
Tudo começou quando os Iberos chegaram á Península Ibérica. Os Iberos viviam em Sul e Este da Península Ibérica. Eram de baixa estrutura e tinham cabelo castanho. Mais tarde vieram os Celtas. Eram altos e loiros. Viviam no Norte da Península Ibérica.
Estes foram dos primeiros povos a fixar-se na Península Ibérica.
Os dois povos vivendo tão perto uns dos outros era quase impossível não se juntarem. Juntaram-se e formaram os Celtiberos. Uma das tribos era  a dos Lusitanos. Viviam na região entre o rio Tejo e o rio Douro.

Passado algum tempo apareceram 3 outros povos. Eram povos visitantes, que vinham à P. Ibérica fazer comércio. Os primeiros eram os Fenícios que vinham da Fenícia. Depois vieram os Gregos, vindos da Grécia. E por último vieram os Cartagineses vindos de Cartago.

barco fenício
 Trabalho realizado por Guilherme Folgado, nº 10 do 5º F

Os povos recolectores e o fogo

Ouçam, já repararam bem na vida dos povos recolectores, então pensem bem, pois havia de ser muito difícil de viver naqueles tempos.
Os anos passavam e passavam até que descobriram uma coisa: o fogo!
E terão  perguntado a si mesmos:
O que é isto?


Era o fogo, e com ele, podiam aquecer-se e iluminar as grutas, “cozerem” os alimentos, proteger-se e afugentar os animais ferozes.






Trabalho elaborado por Gonçalo Antunes, nº 9 do 5º F